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Tudo deve ter iniciado no período em que Surubim comemorou seu cinquentenário de emancipação política em setembro de 1978. O prefeito do município, Antônio Barros, preparou uma grande festa para enaltecer a data e trouxe à cidade os seus mais ilustres filhos, o animador de televisão Chacrinha, o saxofonista Juarez Araújo, o então prefeito do Recife Antônio Farias, o fundador da Embrapa e seu primeiro presidente José Irineu Cabral e o compositor Lourenço da Fonseca Barbosa, Capiba. Dona Zezita, naquele momento, tomou contato pela primeira vez com o povo e com a terra natal de seu marido, Capiba. Alguma coisa lhe tocou o coração. Em 2006, já viúva, num reencontro no Recife, com o ex-prefeito Antônio Barros, expressou-lhe com todas as letras “eu quero ir morar em Surubim”. Foi o suficiente.
Barros cuidou do restante, inclusive orientando a compra de um terreno para a construção de sua residência iniciada em 2007 e concluída no ano seguinte. Nesse ano, 2008, maria josé barbosa, conhecida como d. Zezita, viúva de lourenço da fonseca barbosa, estabeleceu-se em definitivo na cidade de surubim. Trouxe consigo, desde o piano onde ele fazia suas composições que ostentava uma pequena bandeira do santa cruz, time de seu coração, até suas mais de oitocentas partituras, muitas delas inéditas. Também, acompanharam a mudança, as pinturas a óleo de capiba, seus troféus, suas comendas, acervo de grande importância museológica, constando um número superior a cinco mil itens.
A vinda de dona zezita para surubim, mobilizou a população da cidade que resolveu fundar uma associação como forma de acolhimento à sua importante moradora e também para cuidar da memória de seu ilustre filho.
Quando se fundou a associação cultural capiba em surubim, no dia 17 de dezembro de 2008, definiram-se por consequência, metas a serem alcançadas pela entidade. Entre elas ressaltavam a fundação de uma escola de música, a preservação da obra do compositor com sua restauração necessária e a fundação do museu capiba. Foram justamente esses objetivos nítidos que se transformaram nas bandeiras de luta da instituição.
Como não poderia deixar de ser, d. Zezita foi escolhida como a dirigente da instituição que se constituiu com os seguintes membros para o conselho.
Assim nasceu a acc – associação cultural capiba!
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